Luz Levada

O Projecto

Luz Levada, no presente momento, é um projecto embrião para futuras residências de fotografia, dedicadas à pesquisa do fotográfico exclusivamente no interior do território do município de Cinfães, cujo anfitrião é Nuno Couto Soares e que conta com a coordenação e organização de Nelson d’Aires.

Luz Levada é o nome com que Nelson d’Aires – primeiro fotógrafo em residência fotográfica – baptiza o sonho de Nuno Couto Soares: o de criar em Cinfães uma morada para trabalhar e partilhar o seu gosto pela fotografia.  

É da responsabilidade de Nelson d’Aires a definição da linha periférica do concelho de Cinfães como contenção da zona de exploração para criar o oxímoro: limite libertador. Esta combinação engenhosa de palavras cujo sentido literal é contraditório ou incongruente, é a área de acção exclusiva para as pesquisas Luz Levada. As restrições geográficas e demográficas permitirão concentrar e aprimorar métodos criativos. Perceber os limites de um território e aprender a trabalhar dentro deles é essencial para este processo artístico.

O objectivo da Luz Levada é levar múltiplas linguagens que se servem da fotografia, para falar ao território de Cinfães. Com a acumulação de ensaios fotográficos no decorrer do tempo será perceptível o complexo puzzle visual que contribuirá para o mapeamento de um território, uma identidade, e um património cultural imaterial colectivo.

Através da oferta de iniciativas, tais como: oficinas, passeios fotográficos, residências artísticas e publicações, Luz Levada pretende ser uma casa de acolhimento, tanto para fotógrafos amadores, como também para fotógrafos estabelecidos no panorama artístico nacional e internacional.As residências Luz Levada terão como sede dois moínhos de água que o Nuno está no presente momento a reconstruir em Louredo, Cinfães.